quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Aí tem química, Química Orgânica, Isomeria
Enviado por cceadpucrio em 27/10/2010
Produção audiovisual produzida pela PUC Rio em parceria com o Ministério da Educação, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Integra uma série de 6 programas (120 episódios) dedicados ao apoio do ensino de Química no Ensino Médio.
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SENSACIONAL: químicos criaram PELE ARTIFICIAL SENSÍVEL e AUTOCICATRIZANTE, que pode revolucionar as próteses e roupas do futuro.
O material é polimérico e impregnado com nanopartículas de Ni. A corrente elétrica entre as partículas metálicas é sensível à pressão, produzindo tato eletrônico; o material se remenda sozinho graças a poderosas forças intermoleculares. Veja http://news.stanford.edu/ news/2012/november/ healing-plastic-skin-111112 .html
O material é polimérico e impregnado com nanopartículas de Ni. A corrente elétrica entre as partículas metálicas é sensível à pressão, produzindo tato eletrônico; o material se remenda sozinho graças a poderosas forças intermoleculares. Veja http://news.stanford.edu/
terça-feira, 16 de outubro de 2012
A Vovozinha e o Feminismo
"Como as vovozinhas viveram o feminismo nos anos 70 no Brasil e como
enxergam esse movimento nos dias de hoje? Quais foram as grandes e
verdadeiras conquistas, e de que forma as mulheres lidam com esta
herança?" --- Programa Vovozinha da TV Brasil, episódio sobre feminismo,
com direção de Renata Druck e roteiro de Keka Reis.
O que é o Feminismo?
Feminismo
é um movimento
social,
filosófico
e político
que tem como meta direitos equânimes (iguais) e uma vivência humana liberta de
padrões opressores baseados em normas de gênero.
Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias advogando pela igualdade para homens e mulheres e a
campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses. De
acordo com Maggie Humm e Rebecca Walker, a história
do feminismo pode ser dividida em três "ondas". A primeira teria
ocorrido no século XIX e início do século XX,
a segunda nas décadas de 1960
e 1970, e a terceira teria ido da década de
1990 até a atualidade. A teoria
feminista surgiu destes movimentos femininos, e se manifesta em
diversas disciplinas como a geografia feminista, a história feminista e a crítica literária
feminista.
O feminismo
alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da
sociedade ocidental, que vão da cultura ao direito. As ativistas femininas fizeram campanhas pelos
direitos legais das mulheres (direitos de contrato, direitos de propriedade,
direitos ao voto), pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de
seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos (incluindo o acesso à contracepção
e a cuidados pré-natais de qualidade), pela proteção de mulheres e garotas
contra a violência doméstica, o assédio sexual
e o estupro,
pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas
as outras formas de discriminação.
Durante a
maior parte de sua história, a maior parte dos movimentos e teorias feministas
tiveram líderes que eram principalmente mulheres brancas de classe média,
da Europa Ocidental e da América do Norte. No entanto, desde pelo menos
o discurso Sojourner Truth, feito em 1851 às feministas dos Estados
Unidos, mulheres de outras raças
propuseram formas alternativas de feminismo. Esta tendência foi acelerada na
década de 1960, com o movimento pelos direitos civis que surgiu nos Estados
Unidos, e o colapso do colonialismo europeu na África,
no Caribe
e em partes da América Latina e do Sudeste Asiático. Desde então as mulheres nas
antigas colônias europeias e no Terceiro
Mundo propuseram feminismos "pós-coloniais"-
nas quais algumas postulantes, como Chandra Talpade Mohanty,
criticam o feminismo tradicional ocidental como sendo etnocêntrico. Feministas negras, como Angela Davis
e Alice Walker,
compartilham este ponto de vista.
Desde a década de
1980, as feministas standpoint
argumentaram que o feminismo deveria examinar como a experiência da mulher com
a desigualdade se relaciona ao racismo, à homofobia, ao classismo e à colonização.
No fim da década e início da década seguinte as feministas ditas pós-modernas
argumentaram que os papeis sociais dos gêneros seriam construídos socialmente, e
que seria impossível generalizar as experiências das mulheres por todas as suas
culturas e histórias.
Profa.Zenilda Araújo.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
2º A - Manhã - Segue abaixo os links recomendados para trabalho sobre alcoolismo:
http://www.psicosite.com.br/tra/drg/alcoolismo.htm http://super.abril.com.br/superarquivo/1999/conteudo_94652.shtml http://www.infoescola.com/drogas/bebidas-alcoolicas/ http://www.consciencia.net/2003/07/12/transito2.html http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/etanol2.htm (Fig. 2) http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/saude_mental/alcoolismo_2.asp http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab99/alcool/alcoolorganismo.htm http://www.alcoolismo.com.br/artigos/que_mal_faz_o_alcool.html http://saude.hsw.uol.com.br/alcool1.htm
Profª Denize
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Pessoal do 2º EJA, segue o texto para imprimir e trazer na próxima aula:
http://www.mediafire.com/view/?ch8bbnf4jc6473m
Profª Denize
http://www.mediafire.com/view/?ch8bbnf4jc6473m
Profª Denize
quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Uma visita à Fisicalândia
A experiência de um professor piauiense do ensino médio no curso de física do Cern ou como a experimentação e a discussão de temas relevantes e atuais podem estimular o aprendizado e o interesse pela ciência.
Publicado em 11/09/2012 | Atualizado em 11/09/2012
Nas instalações do Cern, docentes brasileiros tiveram a oportunidade conhecer algumas das aparelhagens mais modernas do mundo da ciência. (foto cedida pelo entrevistado)
Cerca de 7.500 quilômetros separam Teresina, no Piauí, e Genebra, na Suíça. Mas, para um professor brasileiro, percorrer essa distância foi uma verdadeira expedição à Lua. Antônio Araújo Rodrigues foi um dos 30 docentes brasileiros convidados a integrar a turma deste ano da Escola de Física do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern). De volta ao país, ele e os colegas têm agora a missão de propagar, em seus estados e salas de aula, a experiência vivida em uma das mais importantes instituições científicas do mundo.
Esta é quarta vez que um grupo de professores brasileiros participa do curso do Cern. Financiada pela Capes, a iniciativa é fruto de uma parceria entre o centro europeu, o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e a Sociedade Brasileira de Física. A participação brasileira na escola já foi, inclusive, notícia aqui na CH On-line.
A edição de 2012 contou com dez professores brasileiros a mais do que no ano passado. Na sede do Cern, na Suíça, eles se juntaram a 50 docentes portugueses (também do nível médio de ensino) e a representantes das demais nações integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Os participantes puderam conhecer as principais instalações do Cern e aprender mais sobre a física de partículas e sobre o trabalho desenvolvido no centro. Esse mergulho de uma semana no cerne da física de partículas e nos fundamentos da matéria foi conduzido por professores de diversas nacionalidades – especialmente por portugueses, mas também por alguns brasileiros –, a maioria integrante de equipes da instituição.
De volta ao Brasil, ele retoma suas atividades de ensino e divulgação da ciência, modificado pela vivência no Cern e disposto a estimular ainda mais a paixão pela ciência em seus estudantes.
CH On-line: Como você recebeu a notícia de que integraria a turma de 2012 da Escola de Física do Cern?
Antônio Rodrigues: Confesso que fui surpreendido. Eram apenas 20 vagas [30 docente acabaram selecionados] para professores de várias partes do país, de escolas públicas e particulares. Mesmo que o Piauí seja um dos centros que mais envia alunos para pós-graduações nas maiores universidades de física do Brasil, nosso estado sempre é colocado à parte quando se trata desse tipo de processo. Ao incluir professores da região Norte e Nordeste na iniciativa, você está permitindo tornar público o conhecimento científico produzido nesses grandes centros e fora deles, assim como o que é produzido nos pequenos centros, como é caso do Piauí.
Fantástica! Foi uma experiência sem igual conhecer Genebra, cidade na qual se encontra a maior construção científica da humanidade, visitar a imensidão da área onde está localizado o acelerador. Infelizmente, não foi possível ter acesso ao acelerador em si, pois a radiação emitida é muito intensa. Mas o simples fato de comer no refeitório do laboratório, que chamamos de ‘Torre de Babel’ pela infinidade de línguas faladas ali, foi uma experiência sem igual. É um privilégio enorme para qualquer professor de física, seja do ensino médio ou do ensino superior. É como se você fosse banhado por uma cachoeira de física e tecnologia!
Quais foram os conteúdos apresentados no curso?
As aulas abordaram temas muito variados. Aprendemos mais a respeito dos estudos sobre o bóson de Higgs, colisões de íons pesados, novos estados da matéria, desenvolvimento de circuitos eletrônicos e sistemas de aquisição de dados, usados para a detecção de partículas no Cern, além de outros detalhes dos experimentos Atlas e CMS. Mas a busca por compreender melhor os constituintes fundamentais da matéria através da colisão de partículas foi sem dúvida a parte mais instigante, por levar a tantos novos questionamentos.
O que mais chamou atenção na sua visita?
Foi tudo muito intenso e compacto. O roteiro era levantar cedo, assistir às palestras dos pesquisadores que se propuseram a oferecer o curso, a maioria portugueses, e, em seguida, visitar as principais dependências dos laboratórios. Ver in loco o funcionamento do miniacelerador de partículas em funcionamento no detector CMS foi uma experiência sem tamanho. Tudo serviu para aprofundar meus conhecimentos e aumentar minha curiosidade sobre o assunto.
Como foi a interação do grupo brasileiro com a equipe do Cern?
Foi muito interessante, todos eram muito receptivos e se admiravam com a nossa disposição. Estávamos ávidos por conhecer tudo, ou pelo menos uma parte do conhecimento ali produzido. Muitos deles ficavam até assustados com a empolgação do nosso grupo, pois esbanjávamos uma alegria contagiante por vivenciar tal momento. Parecíamos crianças na Disneylândia ou astronautas fazendo uma viagem pelo espaço!
Deu para sentir um frisson ainda em função da recente descoberta de um bóson que pode ser o Higgs?
Sim, eles estão muito preocupados em confirmar por completo os resultados obtidos. Tanto é que os cientistas não param de olhar os dados obtidos nos detectores dos aceleradores. Pelas palestras do curso, me pareceu que ainda este ano darão a resposta se realmente o bóson é ou não o Higgs.
Você costumava abordar essa área da física com seus alunos? Considera isso importante?
Confesso que não abordava esse conteúdo, até porque não dá muito tempo de explorar a física moderna no ensino médio. Mas uma das minhas metas agora é proporcionar aos alunos esse conhecimento, de modo gradativo. Da forma como é proposto hoje, o ensino de física é, muitas vezes, desestimulante para os alunos; não consegue transmitir o caráter criativo, fascinante e questionador da ciência. Temos que buscar uma metodologia ativa, que priorize a curiosidade e o esforço intelectual na resolução de problemas, para fazer da ciência uma fonte de prazer e de transformação na vida dos cidadãos. É preciso alterar os currículos para dar mais ênfase aos estudos modernos e não só à física clássica. A experiência no Cern me fez perceber o quanto nós professores estávamos fora de uma realidade mundial. A física está muito além do que aprendemos nas escolas e universidades. O conhecimento é produzido na velocidade da luz. No Cern, ele é sentido até na respiração, está no ar!
Como você pretende disseminar o que aprendeu e usar essa experiência para estimular alunos e colegas professores?
Pretendo apresentar palestras nas escolas públicas do estado, chamar a atenção dos alunos para esses assuntos importantíssimos da humanidade. Também quero incentivar meus colegas professores a estimular, nos estudantes, o gosto pela ciência, fundamental para formar futuros cientistas preocupados em estudar os mistérios do universo. Uma proposta é tentar abordar a física de partículas de forma lúdica, com vídeos e experimentos simples que estou elaborando. As escolas deveriam ter um professor dedicado à produção de material experimental, trabalhando junto com os demais. Minha participação no Cern só reforçou essa ideia. Também acho fundamental a realização de mais eventos de divulgação científica pelas escolas e universidades, pois esse tipo de atividade possibilita uma formação cultural e científica mais sólida. Mas é claro que tudo depende de um interesse mais amplo do 'sistema' nesse tipo de iniciativa.
Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line
Esta é quarta vez que um grupo de professores brasileiros participa do curso do Cern. Financiada pela Capes, a iniciativa é fruto de uma parceria entre o centro europeu, o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e a Sociedade Brasileira de Física. A participação brasileira na escola já foi, inclusive, notícia aqui na CH On-line.
A edição de 2012 contou com dez professores brasileiros a mais do que no ano passado. Na sede do Cern, na Suíça, eles se juntaram a 50 docentes portugueses (também do nível médio de ensino) e a representantes das demais nações integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Os participantes puderam conhecer as principais instalações do Cern e aprender mais sobre a física de partículas e sobre o trabalho desenvolvido no centro. Esse mergulho de uma semana no cerne da física de partículas e nos fundamentos da matéria foi conduzido por professores de diversas nacionalidades – especialmente por portugueses, mas também por alguns brasileiros –, a maioria integrante de equipes da instituição.
- Grupo de professores do ensino médio de diversos países de língua portuguesa - 30 deles do Brasil - na Escola de Física promovida nas instalações do Cern, na Suíça. (foto: Cern)
De volta ao Brasil, ele retoma suas atividades de ensino e divulgação da ciência, modificado pela vivência no Cern e disposto a estimular ainda mais a paixão pela ciência em seus estudantes.
CH On-line: Como você recebeu a notícia de que integraria a turma de 2012 da Escola de Física do Cern?
Antônio Rodrigues: Confesso que fui surpreendido. Eram apenas 20 vagas [30 docente acabaram selecionados] para professores de várias partes do país, de escolas públicas e particulares. Mesmo que o Piauí seja um dos centros que mais envia alunos para pós-graduações nas maiores universidades de física do Brasil, nosso estado sempre é colocado à parte quando se trata desse tipo de processo. Ao incluir professores da região Norte e Nordeste na iniciativa, você está permitindo tornar público o conhecimento científico produzido nesses grandes centros e fora deles, assim como o que é produzido nos pequenos centros, como é caso do Piauí.
“O simples fato de comer no refeitório do laboratório, que chamamos de ‘Torre de Babel’ pela infinidade de línguas faladas ali, foi uma experiência sem igual”
Como foi a experiência de visitar um dos mais avançados centros de pesquisa do mundo?Fantástica! Foi uma experiência sem igual conhecer Genebra, cidade na qual se encontra a maior construção científica da humanidade, visitar a imensidão da área onde está localizado o acelerador. Infelizmente, não foi possível ter acesso ao acelerador em si, pois a radiação emitida é muito intensa. Mas o simples fato de comer no refeitório do laboratório, que chamamos de ‘Torre de Babel’ pela infinidade de línguas faladas ali, foi uma experiência sem igual. É um privilégio enorme para qualquer professor de física, seja do ensino médio ou do ensino superior. É como se você fosse banhado por uma cachoeira de física e tecnologia!
Quais foram os conteúdos apresentados no curso?
As aulas abordaram temas muito variados. Aprendemos mais a respeito dos estudos sobre o bóson de Higgs, colisões de íons pesados, novos estados da matéria, desenvolvimento de circuitos eletrônicos e sistemas de aquisição de dados, usados para a detecção de partículas no Cern, além de outros detalhes dos experimentos Atlas e CMS. Mas a busca por compreender melhor os constituintes fundamentais da matéria através da colisão de partículas foi sem dúvida a parte mais instigante, por levar a tantos novos questionamentos.
O que mais chamou atenção na sua visita?
Foi tudo muito intenso e compacto. O roteiro era levantar cedo, assistir às palestras dos pesquisadores que se propuseram a oferecer o curso, a maioria portugueses, e, em seguida, visitar as principais dependências dos laboratórios. Ver in loco o funcionamento do miniacelerador de partículas em funcionamento no detector CMS foi uma experiência sem tamanho. Tudo serviu para aprofundar meus conhecimentos e aumentar minha curiosidade sobre o assunto.
“Parecíamos crianças na Disneylândia ou astronautas fazendo uma viagem pelo espaço!”
Como foi a interação do grupo brasileiro com a equipe do Cern?
Foi muito interessante, todos eram muito receptivos e se admiravam com a nossa disposição. Estávamos ávidos por conhecer tudo, ou pelo menos uma parte do conhecimento ali produzido. Muitos deles ficavam até assustados com a empolgação do nosso grupo, pois esbanjávamos uma alegria contagiante por vivenciar tal momento. Parecíamos crianças na Disneylândia ou astronautas fazendo uma viagem pelo espaço!
Deu para sentir um frisson ainda em função da recente descoberta de um bóson que pode ser o Higgs?
Sim, eles estão muito preocupados em confirmar por completo os resultados obtidos. Tanto é que os cientistas não param de olhar os dados obtidos nos detectores dos aceleradores. Pelas palestras do curso, me pareceu que ainda este ano darão a resposta se realmente o bóson é ou não o Higgs.
- Um dos representantes brasileiros na Escola de Física do Cern, o piauiense Antônio Rodrigues defende a importância de estimular a experimentação no ensino da física e de abordar assuntos relevantes e atuais em sala de aula. (foto cedida pelo entrevistado)
Você costumava abordar essa área da física com seus alunos? Considera isso importante?
Confesso que não abordava esse conteúdo, até porque não dá muito tempo de explorar a física moderna no ensino médio. Mas uma das minhas metas agora é proporcionar aos alunos esse conhecimento, de modo gradativo. Da forma como é proposto hoje, o ensino de física é, muitas vezes, desestimulante para os alunos; não consegue transmitir o caráter criativo, fascinante e questionador da ciência. Temos que buscar uma metodologia ativa, que priorize a curiosidade e o esforço intelectual na resolução de problemas, para fazer da ciência uma fonte de prazer e de transformação na vida dos cidadãos. É preciso alterar os currículos para dar mais ênfase aos estudos modernos e não só à física clássica. A experiência no Cern me fez perceber o quanto nós professores estávamos fora de uma realidade mundial. A física está muito além do que aprendemos nas escolas e universidades. O conhecimento é produzido na velocidade da luz. No Cern, ele é sentido até na respiração, está no ar!
Como você pretende disseminar o que aprendeu e usar essa experiência para estimular alunos e colegas professores?
Pretendo apresentar palestras nas escolas públicas do estado, chamar a atenção dos alunos para esses assuntos importantíssimos da humanidade. Também quero incentivar meus colegas professores a estimular, nos estudantes, o gosto pela ciência, fundamental para formar futuros cientistas preocupados em estudar os mistérios do universo. Uma proposta é tentar abordar a física de partículas de forma lúdica, com vídeos e experimentos simples que estou elaborando. As escolas deveriam ter um professor dedicado à produção de material experimental, trabalhando junto com os demais. Minha participação no Cern só reforçou essa ideia. Também acho fundamental a realização de mais eventos de divulgação científica pelas escolas e universidades, pois esse tipo de atividade possibilita uma formação cultural e científica mais sólida. Mas é claro que tudo depende de um interesse mais amplo do 'sistema' nesse tipo de iniciativa.
Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Desastre inevitável?
'CHats de ciência' desta semana aborda a polêmica sobre o aquecimento global e a relação entre nosso modo de vida, o sistema econômico capitalista e a saúde do planeta.
Por: Marcelo Garcia
Publicado em 05/09/2012 | Atualizado em 05/09/2012
Ricardo Iglesias fala sobre nosso modo de vida pouco sustentável e sua relação com as mudanças climáticas. (fotograma: reprodução)
Na esteira do debate ambiental reavivado pelas mais recentes alterações no Código Florestal, nesta semana a série 'CHats de ciência' apresenta a polêmica sobre o aquecimento global. O fenômeno, afinal, seria consequência do nosso modo de vida pouco sustentável? É possível pensar na adoção de energias alternativas em larga escala? Ou estamos a caminho de um desastre inevitável?
Quem se embrenha por essa discussão é o ecólogo Ricardo Iglesias, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No vídeo, ele aborda a necessidade mundial crescente de energia, petróleo e alimentos e debate a inviabilidade do sistema capitalista, para tentar prever as possíveis consequências não só ambientais, mas sociais e econômicas, do esgotamento da Terra.
Por sua atualidade e importância, o tema do aquecimento global está sempre em pauta na Ciência Hoje On-line – é regularmente abordado, por exemplo, na nossa coluna‘Planeta em transe’, publicada pelo biólogo Jean Remy Guimarães, também da UFRJ. Em julho, os textos de Guimarães foram publicados em formato de livro, com o títuloTerra em transe, no contexto das comemorações dos 30 anos do ICH.
Na série de vídeos ‘CHats de ciência’, produzida pelo Instituto Ciência Hoje, especialistas apresentam de forma simples, curta e dinâmica temas atuais e instigantes do mundo científico. Os ‘CHats’ vão ao ar quinzenalmente, alternando com as edições do nosso podcast, o Estúdio CH.
As primeiras sete produções foram realizadas com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Nossa intenção é dar continuidade ao projeto, mas vale reforçar que, para isso, contamos com a colaboração de nossos leitores, que podem opinar e sugerir novos temas a serem abordados – basta utilizar os comentários abaixo ou entrar em contato pelas nossas redes sociais.
Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Caríssimos alunos/as,
Devido ao fato de estarmos começando um bimestre e, diante das dificuldades percebidas com o resultado das médias obtidas nesses últimos bimestres, abro, aqui, um espaço para que possam postar ideias, reclamações, sugestões e, assim, juntos revertermos esse quadro preocupante.
Profª Denize
Devido ao fato de estarmos começando um bimestre e, diante das dificuldades percebidas com o resultado das médias obtidas nesses últimos bimestres, abro, aqui, um espaço para que possam postar ideias, reclamações, sugestões e, assim, juntos revertermos esse quadro preocupante.
Profª Denize
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Escola da PB se classifica para final da Olimpíada Brasileira de Robótica

A competição foi dividida em três rodadas. A primeira aconteceu pela manhã, no segundo pavimento da Torre Mirante, onde as equipesmontaram seus protótipos de robô com o kit escolar que recebem gratuitamente da Secretaria de Educação do Município (Sedec). A segunda e a terceira foram no período da tarde.
G1
sábado, 11 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
AVISO
ALUNOS/AS DA 2ª E 3ª SÉRIES ABRAM OS SITES A SEGUIR:
http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_versao2.pdf
http://www.clubessociaisnegros.com.br/wp-content/uploads/2011/04/SCHERER-Jocil%C3%A9ia-2003.pdf
ttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-culinaria-afro-brasileira/culinaria-afro-brasileira.php
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-culinaria-afro-brasileira/culinaria-afro-brasileira-2.php
http://www.clubessociaisnegros.com.br/wp-content/uploads/2011/04/SCHERER-Jocil%C3%A9ia-2003.pdf
http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/comida6.htm
http://bqafrica.wordpress.com/atividade-2/
http://www.cdn.ueg.br/arquivos/caldas_novas/conteudoN/530/TCC_AFRICA_PART_1.pdf
ALUNOS/AS DA 2ª E 3ª SÉRIES ABRAM OS SITES A SEGUIR:
http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_versao2.pdf
http://www.clubessociaisnegros.com.br/wp-content/uploads/2011/04/SCHERER-Jocil%C3%A9ia-2003.pdf
ttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-culinaria-afro-brasileira/culinaria-afro-brasileira.php
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-culinaria-afro-brasileira/culinaria-afro-brasileira-2.php
http://www.clubessociaisnegros.com.br/wp-content/uploads/2011/04/SCHERER-Jocil%C3%A9ia-2003.pdf
http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/comida6.htm
http://bqafrica.wordpress.com/atividade-2/
http://www.cdn.ueg.br/arquivos/caldas_novas/conteudoN/530/TCC_AFRICA_PART_1.pdf
segunda-feira, 23 de julho de 2012
MÍDIA – EDUCAÇÃO
A
moderna sociedade, servida de vários tipos de tecnologias de comunicação,
empregadas na socialização globalizada das pessoas, traz consigo além da necessidade
de formação para sua utlização, ensiná-los a estudar e criar com criatividade e
criticidade.
O uso dessas novas tecnologias comunicacionais
não oferece problemas para os alunos, devido ao fato de permearem o universo
dos mesmos, precisamos sim, confrontá-los com os diferentes meios, suas diferenças
e limitações, para que possam avaliar o que chega através das mídias invadindo
seus espaços digitais.
Algumas tecnologias estão presentes
em grande quantidade de escolas, mas além de saber utilizá-las, os
profissionais precisam saber como integrar as mídias, conteúdos e
profissionalização.
DENIZE
BARROS DE CANTALICE
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Alimentação: guerra à gordura trans

Criada pela indústria para deixar a comida mais saborosa, crocante e atraente, ela se tornou um dos maiores vilões da alimentação moderna. O mundo quer se livrar de seus efeitos nocivos. Saiba por que você deve tirá-la de sua vida.
Um movimento ruidoso mobiliza países do mundo inteiro em torno de um objetivo comum: eliminar da alimentação a gordura trans, um dos mais poderosos inimigos da saúde já identificados. Conhecida também como gordura vegetal hidrogenada, ela foi criada pela indústria para aumentar o prazo de validade dos alimentos e deixá-los mais saborosos, crocantes e macios.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/4980/1/Alimentacao-guerra-a-gordura-trans/Paacutegina1.html
Um movimento ruidoso mobiliza países do mundo inteiro em torno de um objetivo comum: eliminar da alimentação a gordura trans, um dos mais poderosos inimigos da saúde já identificados. Conhecida também como gordura vegetal hidrogenada, ela foi criada pela indústria para aumentar o prazo de validade dos alimentos e deixá-los mais saborosos, crocantes e macios.
Nos anos 80, quando o seu uso virou febre em biscoitos recheados, bolos, sorvetes, chocolates e fast-food, imaginava-se que ela seria uma alternativa saudável às gorduras animais. Hoje, está provado rigorosamente o contrário. A trans é infinitamente mais danosa do que as temidas gorduras vindas do bacon, da pele de frango, dos queijos amarelos ou dos suculentos cortes de picanha e de carne de porco.
O que há de novo nessa batalha é a determinação de simplesmente banir a gordura trans da rotina das pessoas. Por ordem e empenho pessoal do prefeito de Nova York, o empresário Michael Bloomberg, nenhum restaurante da cidade poderá trazer sequer vestígios de trans em seus cardápios a partir de julho deste ano. “A medida se impõe porque as doenças cardiovasculares são as principais causadoras de morte no mundo”, justifica o secretário de Saúde nova-iorquino, Thomas Frieden. Na Austrália, um dos países pioneiros nessa frente de combate, campanhas e leis para desestimular o consumo não são menos brandas. A Dinamarca não só proibiu o uso como julgou a trans uma substância ilegal no país.
Os produtos que ainda a contêm são identificados com uma constrangedora tarja negra no rótulo. A mensagem é clara: quem quer comer que assuma o risco. Na Inglaterra, pressionado por autoridades e especialistas, um consórcio de indústrias de alimentos anunciou dias atrás que irá reduzir drasticamente as porções de gordura trans em seus produtos até o final deste ano. Também recentemente o Canadá anunciou que está discutindo uma legislação nada amena a respeito do problema.
O Brasil precisa voltar com mais rigor a esse front. A única legislação sobre o assunto até agora determina que as empresas informem a quantidade de todos os componentes, inclusive a gordura trans, nos rótulos dos produtos. O prazo para esta adequação esgotou-se em julho do ano passado, mas até hoje é possível encontrar mercadorias nas gôndolas dos supermercados sem essas descrições. “A fiscalização começará agora. As empresas que não estiverem de acordo com a lei serão multadas”, afirma Antônia Aquino, da Anvisa. “O cidadão deve ficar atento e denunciar as empresas irregulares aos órgãos de defesa”, avisa Murilo Diversi, do Instituto de Defesa do Consumidor. Associada ao desconhecimento, uma artimanha usada por muitos produtores induz os consumidores ao erro.
Muitas embalagens trazem mensagens gritantes do tipo “livre de gordura trans”. Mas, quando o consumidor consulta a lista de ingredientes, verifica que há na composição uma certa quantidade de gordura vegetal hidrogenada. É a mesma coisa. “E, infelizmente, a legislação dá brecha para isso”, explica a nutricionista Eliana Gimenez, do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo.
Fórmula perversa – Mas afinal de contas: o que faz da gordura trans esse vilão dos tempos modernos? O grande problema está em sua composição, uma reação química na qual se utiliza o hidrogênio para transformar óleos vegetais saudáveis, como os de soja, girassol, milho e canola, em um tipo de gordura sólida. Este composto artificial, induzido, não é reconhecido nem metabolizado pelo organismo. Por isso, circula praticamente incólume em toda a corrente sangüínea, entupindo veias e artérias com eficiência e rapidez bem maiores do que as saturadas e vegetais clássicas.
A trans, a exemplo das outras duas gorduras, também mexe com o colesterol – mas, novamente, de forma bem mais nociva. “Embora as gorduras animais, ou saturadas, aumentem a fração ruim do colesterol, o LDL, elas não interferem na parte boa, o HDL, que circula pelo corpo varrendo os restos de gordura”, explica o cardiologista Elias Knobel, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. “A trans não só aumenta o colesterol ruim como diminui de maneira importante o bom colesterol”, completa ele.
Há mais motivos para que ela seja vista como uma adversária da vida saudável. A trans aumenta também a dose de triglicérides, uma outra fração de gordura que circula no sangue e está associada ao desenvolvimento da diabete. Pesquisas recentes em mulheres obesas mostram também que ela aumenta a quantidade de substâncias com efeito inflamatório em vasos e artérias, o que facilita o surgimento da aterosclerose. Essa doença inflamatória crônica evolui para o surgimento de placas de gordura e cálcio no interior das artérias e contribui para o endurecimento dos vasos sangüíneos.
Ameaças – Há um consenso entre os especialistas dedicados ao assunto: consumir habitualmente esse tipo de gordura em quantidades maiores do que o tolerável aumenta drasticamente os riscos de se ter colesterol alto, hipertensão, diabetes e obesidade, além da aterosclerose. Esses males roubam a qualidade de vida das pessoas e aumentam as estatísticas de morte por problemas cardiovasculares. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que o consumo total diário de trans não pode passar de dois gramas, o equivalente a 1% do total de uma dieta de duas mil calorias. Na verdade, uma criança ou adolescente que abre um pacote de biscoito recheado e come três deles já estourou a cota (leia quadro com o teor de trans dos alimentos abaixo).
E qual o melhor caminho para fugir deste inimigo aparentemente onipresente? Rigor e informação. A professora de artes Sandra Arouca, de São Paulo, excluiu da lista de compras os produtos ricos em gordura trans e os que não fazem menção à presença do ingrediente em sua composição. As necessárias substituições têm de ser administradas em negociações com os filhos Luiza, dez anos, Júlio, três, e Léa, um. “Eles querem salgadinhos, biscoitos e cereais prontos. Compro um dos produtos que pedem e explico com toda paciência por que não levarei os outros”, conta. A empresária carioca Cris Abdalla Pelaio não levava o assunto a sério até se casar com o personal trainer Marcelo Pelaio. “Mudei a rotina. Passei a ter critério na escolha e a fazer compras com maior atenção”, explica ela.
Os empresários também começam a procurar caminhos. Os donos da rede de restaurantes Wraps, Marcelo Ferraz e Caio Mesquita, negociam há quatro anos com seus fornecedores produzir pães e sobremesas sem gordura trans. “Trabalhei muito tempo em uma grande empresa do setor de alimentação e tive acesso a estudos que mostravam os malefícios da trans. Aprendi muito”, revela Ferraz.
Alternativas – O desafio da ciência e das indústrias alimentícias é encontrar um ingrediente que substitua a trans sem alterar o sabor e a consistência dos produtos. “A substituição é possível. Muitos já utilizam tecnologias para fabricar seus produtos livres de trans”, explica Renato Grimaldi, do departamento de óleos e gorduras da Unicamp. Um dos candidatos mais cotados é o óleo de palma, o popular azeite de dendê das moquecas baianas. Há processos capazes de transformá-lo numa gordura sólida menos nociva. Ele já é usado em alguns sorvetes, margarinas, biscoitos e também em receitas de redes de fast-food como a árabe Habib’s. Recentemente, a McDonald’s anunciou uma redução generosa de gordura trans de suas batatas fritas. São exemplos que precisam ser copiados.
CONTROLE O SEU CONSUMO
O limite diário de ingestão de trans aceito pelos especilaistas é de dois gramas. Conheça os alimentos com altas taxas

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